Ovarite: saiba como identificar e tratar a inflamação no ovário

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Ovarite: saiba como identificar e tratar a inflamação no ovário

A inflamação no ovário, também conhecida como ovarite ou ooforite, é uma patologia que acomete algumas mulheres. Neste texto, você vai entender o que é a ovarite, quais são suas causas e como são feitos seu diagnóstico e tratamento.

Continue a leitura e tire suas dúvidas!

Ovarite aguda

A inflamação aguda dos ovários geralmente ocorre apenas uma vez. Ela pode se dar a partir de uma infecção por bactérias — como estreptococo e o estafilococo — ou aparecer após um episódio de caxumba, doença causada pelo vírus paramixovírus (HPIV).

Ovarite crônica

Quando a inflamação dos ovários é recorrente, ela é chamada de ovarite crônica. O problema pode ser causado por microrganismos patogênicos ou até por um refluxo de sangue quando a mulher enfrenta um quadro de endometriose.

Ovarite autoimune

A inflamação dos ovários de origem autoimune é extremamente rara. O problema ocorre quando o sistema imune se descontrola e ataca o próprio organismo, destruindo as células do ovário e tornando a mulher infértil.

Os sintomas dessa patologia se iniciam no período após a menstruação, provocando dores intensas na região abdominal inferior. Elas podem ser acompanhadas de náuseas, vômitos e sudorese excessiva.

Outros sintomas que também podem ocorrer são desconforto ou dor ao urinar, febre alta, mal-estar generalizado, desconforto na hora da relação sexual e secreção ou sangramento pela vagina.

Como é realizado o diagnóstico?

Para diagnosticar uma inflamação nos ovários, é fundamental consultar o ginecologista e fazer os exames de sangue indicados. O médico também pode pedir exames de ultrassonografia pélvica e videolaparoscopia para confirmar o diagnóstico.

Tenha em mente que buscar a avaliação de um profissional é realmente indispensável, pois só ele poderá descartar outras patologias que tenham sintomas similares, como apendicite, cisto de ovário roto e gravidez ectópica.

Como é feito o tratamento?

O tratamento das inflamações do ovário geralmente é feito por meio de antibióticos. Os mais utilizados são azitromicina e amoxicilina, que podem ser administrados por um período relativamente longo (8 a 14 dias). O ginecologista também pode prescrever alguns anti-inflamatórios para melhorar o quadro inflamatório e aliviar o incômodo.

Os analgésicos mais usados para alívio da dor são paracetamol e dipirona. Nos casos em que a inflamação é crônica ou muito grave, acometendo as tubas, é necessário administrar medicamentos por via venosa. Em casos ainda mais extremos, pode ser preciso realizar uma cirurgia para retirar os ovários.

Como você viu, a inflamação dos ovários é uma doença séria que pode levar à infertilidade. Portanto, em caso de qualquer sintoma, procure o seu médico e siga corretamente as orientações.

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O que é ooforite?

Outrora muito frequente, a inflamação aguda dos órgãos pélvicos acomete as tubas uterinas e ovários, chamada doença inflamatória pélvica aguda – DIPA. Geralmente se inicia pela subida de germes causadores de doenças de transmissão sexual, atingindo o endométrio, tubas uterinas e, por extensão, os ovários. Durante o processo, vão ocorrendo infecções secundárias por outros grupos de bactérias, de tal maneira que a DIPA é multibacteriana com progressão para bactérias anaeróbias. É uma doença grave, que necessita, se não for tratada logo no início, de internação hospitalar e, em alguns casos, intervenção cirúrgica. Os principais germes iniciadores da DIPA são o gonococo, a clamídia e o estreptococo beta.

Também pode ocorrer como consequência de manipulação intrauterina (aplicação de DIU, biópsia endometrial, curetagem uterina), porém é menos frequente.

Sintomas

A DIPA se inicia, geralmente, após o período menstrual com dor do baixo ventre que piora rápida e progressivamente. É acompanhada de febre moderada-grave e distensão e endurecimento abdominal.

Há comprometimento do estado geral e, se a paciente não for socorrida de pronto, a doença pode evoluir para uma peritonite. Outras formas de infecção pélvica menos exuberante também ocorrem.

Geralmente os quadros clínicos são bem menos dramáticos e muitas vezes assintomáticos. O principal causador é a clamídia, levando principalmente à destruição do epitélio das tubas uterinas.

Diagnóstico e tratamento

Na DIPA clássica, se faz necessária uma avaliação completa da extensão e do grau de comprometimento de funções vitais.

O tratamento é feito com uma associação de antibióticos e às vezes cirurgias.

Ooforite autoimune

As doenças autoimunes hoje fazem parte de um enorme contingente das que atingem o ser humano de ambos os sexos e de qualquer idade. Parece ser mais frequente nas mulheres.

Existe um quadro de alteração imune multiglandular acometendo tiroide, ovários e mais tardiamente as suprarrenais. É causa importante de falência ovariana prematura.

Consequências

Normalmente, deixam sequelas em tubas e ovários. Pode haver destruição das paredes tubárias e obstrução distal, levando a uma hidrossalpinge. Em outros casos, apenas formação de aderências que dificultam a captura dos óvulos pelas tubas uterinas. São causas frequentes de infertilidade e gravidez ectópica.

A ooforite imune leva a uma falência ovariana transitória ou definitiva, comprometendo a produção de óvulos.

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